Da bancada do laboratório aos palcos: Um neurocientista que passou da carreira acadêmica para o mundo da música eletrônica

Quando pequenos, a pergunta que mais recebemos é: “Já sabe o que você quer ser quando crescer?”. E para esta pergunta existem as mais diferentes e variadas respostas.

Com o tempo, tomamos nossas próprias decisões e decidimos o que queremos para o nosso futuro. No entanto, surge um novo questionamento: “E se fosse diferente? E se eu tivesse escolhido outra profissão?”.

Para muitos, a troca de profissão é algo quase impossível, distante da realidade, mas para João Alexandre, músico e mestre em Neurociência e Cognição, foi um porta para novas oportunidades de sucesso.

Natural de São Paulo, João Alexandre é formado em Ciências Biológicas pela UNESP e é mestre em Neurociência e Cognição pela UFABC, tendo trabalhado em diversas pesquisas científicas, algumas em parceria com cientistas de outras universidades como Unifesp, USP, University of Auckland (Nova Zelândia) e a Louisiana State University (EUA).

No entanto, João sempre teve paixão pela música, em seu tempo livre ele gostava de compor e produzir músicas eletrônicas. Mas, o que João não sabia, é que viraria um sucesso na área!

Antes de iniciar seu doutorado, João decidiu investir em seu sonho e começou a tocar em festas e festivais de música eletrônica com o projeto Marambá, focado no estilo chamado ‘psytrance’ especializando-se nas vertentes Darkpsy e Hitech. Não se tratando apenas de produção mas também na apresentação do set, visando proporcionar uma experiência psicodélica, ao seu público, unindo sons da natureza a timbres digitais gerando composições expressivas.

Marambá tornou-se um dos projetos mais respeitados do universo Dark/Hitech mundial, obtendo visibilidade e reconhecimento em âmbito internacional, tocando em países como: Alemanha, Tchéquia, Estados Unidos, França. Grécia, Guatemala, Índia, Israel, Itália, México, Portugal e Uruguai.

Em 2022, o projeto completou 10 anos de atividade e Marambá já se apresentou nos maiores festivais do mundo, fazendo apresentações marcantes e se tornando referência para quem busca novas sonoridades dentro do trance psicodélico. Com isso, recebeu grandes reconhecimentos, como o de Goa Gil, um dos pais do psytrance, que implementa as músicas de Marambá em seu repertório desde 2013.

E as grandes experiências não param por aí, Marambá já teve a oportunidade de tocar com os índios Pataxós no Universo Paralello (o maior festival de psytrance da América Latina e um dos maiores do mundo) e também já se apresentou durante 8 horas em 2017, provando a todos que quando se faz aquilo que ama, tempo é só um detalhe.

Sem dúvidas, o músico e artista Marambá tornou-se diariamente uma inspiração a todos que têm medo de mudar seu caminho ao decorrer da vida.

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