A recente suspeita de raiva humana em Teresina, após o ataque de um macaco sagui, destacou a importância urgente da prevenção e vacinação antirrábica, especialmente em áreas onde o contato com animais silvestres é comum.
As autoridades de saúde da Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi) investigam o caso e aguardam os resultados dos exames para confirmar o diagnóstico, o que gerou preocupação na população.
Fernanda Mascarenhas, mentora em salas de vacina, tem dedicado sua carreira a conscientizar a população sobre a importância da vacinação. “A raiva é uma doença infecciosa aguda que acomete o sistema nervoso central de mamíferos, incluindo humanos. Uma doença viral grave e, muitas vezes, fatal.” alerta a profissional
“A transmissão ocorre principalmente através da saliva de animais infectados, geralmente por meio de mordidas. É importante ressaltar que tanto animais domésticos (como cães e gatos) quanto animais silvestres de sangue quente como: (morcegos, raposas, esquilos, etc.) podem transmitir a raiva.” conclui Fernanda.
A importância do atendimento médico após contato com animais
Após qualquer contato com um animal, seja ele doméstico ou silvestre, que resulte em mordida, arranhadura ou lambedura em feridas abertas, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente. A rapidez na procura por ajuda é crucial, pois o tratamento, que consiste na aplicação da vacina antirrábica, deve ser iniciado o mais breve possível para evitar o desenvolvimento da doença.
Conduta após ataque de animal
- Lavar bem a ferida: Utilize água corrente e sabão neutro para limpar a área afetada.
- Procurar um serviço de saúde: Informe ao profissional sobre o ocorrido, o tipo de animal envolvido e as circunstâncias do contato.
- Iniciar o tratamento: O médico irá avaliar a necessidade de iniciar o esquema vacinal antirrábico e, se necessário, aplicar imunoglobulina.
Fernanda também destaca que as salas de vacina estão à disposição para esclarecer dúvidas e oferecer orientações sobre a vacinação antirrábica. “Nosso objetivo é conscientizar a massa sobre a importância da prevenção e assegurar que todos os animais e população estejam protegidos”, conclui.
Lembre-se: a prevenção é o melhor remédio!