- A faixa é um verdadeiro soco sonoro e ideológico, e marca o retorno do Meu Funeral ao modo hardcore, numa colaboração que escancara, sem rodeios, a fusão perigosa entre religião e mercado
- Entre a fúria punk e a leveza pop, entre o caos urbano e os sentimentos mais íntimos, a Meu Funeral vem se consolidando como uma das grandes revelações da nova cena rock nacional, sempre com ironia, coração e muita brasilidade
Combinando a força do hardcore nova-iorquino, a ironia ácida e uma crítica social certeira, a banda Meu Funeral se une ao Bayside Kings no novo single “Deus Está no Comando”, já disponível em todos os apps de música, com lançamento pela Marã Música.
A faixa é um verdadeiro soco sonoro e ideológico, e marca o retorno do Meu Funeral ao modo hardcore, numa colaboração que escancara, sem rodeios, a fusão perigosa entre religião e mercado. “Essa música remete à porradaria do hardcore nova-iorquino, com uma letra ácida, crítica e direta de um jeito que tem tempos que não fazíamos”, explica Luquita, vocalista. “Para deixar mais com a nossa cara, Tomás Troia inseriu elementos eletrônicos e tivemos a honra de contarmos com os berros brutais do Milton Aguiar, do Bayside Kings.”
A crítica é pesada, mas vem embalada no estilo único da banda: “A letra fala sobre as igrejas que se aproveitam da vulnerabilidade de seus fiéis para obter cada vez mais lucro e poder. Apesar do tema mais sério, ela segue alinhadíssima com a linguagem irônica característica do Meu Funeral.”
Na sonoridade, o baixo rasgado e a bateria acelerada são temperados por camadas eletrônicas que remetem a Prodigy, Trainspotting e ao caos visual de David Lynch. “Desde que ela nasceu, esta canção sempre foi um hardcore bem rasgado, mais ‘East Coast’: sombria e niilista; crua e lo-fi”, conta Dan, baixista. Inicialmente cético, ele foi conquistado quando a faixa ganhou novas camadas com produção de Tomás Tróia: “O Luquita se enfurnou em estúdio e deu essa cavalice. Graças a Deus!”
A história da música é longa, e simbólica. “Essa foi a primeira música que o Meu Funeral tocou ao vivo, em 2018. Ela tinha outra roupagem, mas a ideia estava lá”, relembra Luquita. “Podemos dizer que ela tomou um banho, se arrumou e botou uma roupa irada pra tomar o mundo anos depois em parceria com o Bayside Kings, que deixaram ela ainda mais porrada do que era quando foi criada.”
Tent, baterista, completa: “A gente estava com uma baita saudade de falar uns temas polêmicos num rock pauleira rapidaço… O que a gente quer passar com essa música é o que ela mesmo diz: que o discurso da fé e o interesse do mercado se confundem (propositalmente). E isso irrita pra caralho. Aí fizemos uma música pra descontar esse leve ódio.”
O clipe, que será lançado junto com a faixa, mergulha no mesmo clima de caos e distorção. “Tinha que ser algo bem HC, daí o preto-e-branco. Mas tem um quê de anticristo nela, então atualiza para um duotone com vermelho”, detalha Dan. Com estética frenética e referências ao clipe de “Oops, eu to meio podre again!” e até ao clássico cult “Bruxa de Blair”, a produção mistura cenas da banda e de Milton em registros distantes no tempo e espaço, unidos por uma edição insana.
A faixa foi gravada e produzida por Davi Pacote no Hill Valley Studio (Porto Alegre), com pós-produção de Tomás Tróia, mix e master de Pedro Garcia. A composição é de Luquita, que também assina os vocais ao lado de Milton (Bayside Kings). Completam a formação Dan (baixo e backing vocal), Pepe (guitarra e backing vocal), Tent (bateria) e Tróia nos teclados, sintetizadores e programações.
A Meu Funeral é uma das revelações do rock nacional, destacando-se por sua criatividade desafiadora e autenticidade gritante. Em um dos pólos do seu espectro, a banda canaliza críticas sociais cortantes; no outro, abraça elementos do pop radiofônico e ritmos brasileiros para tratar de cotidiano, relações e contradições da vida. O resultado é um caldeirão sonoro que transita entre o hardcore e o inesperado, e que vem conquistando fãs por todo o país.
Após lançamentos de destaque como o álbum RIO (2023), os EPs Tropicore Hardcal (2022) e O Que Sobrou do Rio (2025), e o single Se Eu Morrer de Saudade (2025), “Deus Está no Comando” chega como mais uma amostra da versatilidade brutal da banda Meu Funeral, desta vez, em modo porradaria total. E como diz Pepe, guitarrista: “A expectativa quase sempre é alta, e a ansiedade também. Mas a verdade é que largamos na mão de Deus. Afinal, Ele que tá no comando, não é mesmo?”
Sobre Meu Funeral:
Formada por Luquita (voz), Dan (baixo), Pepe (guitarra) e Tent (bateria e coreografias), a banda tem em um pólo do seu espectro as críticas sociais ácidas, atuais e pertinentes, onde o trio usa toda sua criatividade e originalidade nas letras para ao mesmo tempo colocar o dedo na ferida, doa a quem doer, mas também romper com amarras e incorporar um caldeirão de influências brazucas e do pop radiofônico, que embalam letras espertas sobre o cotidiano, as relações e desafios da vida.
Com sua criatividade e autenticidade gritante, a banda segue conquistando fãs por todo o país. A dualidade entre a estética roqueira (punk e hardcore) e os traços pop com incorporação de ritmos brasileiros resulta em canções que desafiam o ouvinte e fazem da banda Meu Funeral uma das revelações da cena rock nacional.
Sobre Marã Música:
Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais.
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