Ontem se encerrou o mês do orgulho LGBTQIA+. O mês que comemora exatamente no dia 28 o dia internacional do orgulho.
Numa fala mais didática, o dia 28 se deu como a data oficial porque neste dia no ano de 1969, mais precisamente no bar stonewall inn, localizado em Nova York aconteceu a primeira rebelião dos LGBTs que apanhavam gratuitamente dos policiais contra as autoridades.
Os homossexuais estadunidenses das décadas de 1950 e 1960 enfrentavam um sistema jurídico anti-homossexual.
Hoje em dia encontramos um cenário que, mesmo ainda não sendo perfeito, não se compara com o vivido 60 anos atrás.
Sendo assim, a edição da revista EGO do mês de junho convidou 3 artistas LGBTs: Gui Taschetti, Amanda Ferreira e João Vitor Guerreiro para contar um pouco das facilidades e dificuldades encontradas por eles na vida pessoal e profissional!
Guilherme é apresentador e empresário. Amanda, cantora e youtuber. E João Vitor é criador de conteúdo e estudante de publicidade e propaganda pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), e mesmo em diferentes segmentos, encontraram facilidades e dificuldades em conquistar o respeito do público por conta de suas orientações sexuais.
Frases como “Queria ter as 2 na minha vida”, “Que desperdício” ou “Ah, você é indecisa” são muito comuns entre pessoas que tentam mascarar as pessoas que tem preconceito com bissexuais. – Disse Amanda.
“Ah, mas você não precisa ser desse jeitos, né”, “esse menino é muito afeminado. É falta de ter o pai presente” e “Pode ser gay, mas não precisa ser escandalosa” são só algumas das frases que me machucaram e destruíram um pouquinho de mim durante minha infância e adolescência. – Acrescentou Guilherme.
A pressão que frases como “E as namoradinhas?”, “Você é o único que ainda não trouxe nenhuma garota”, “Quando você anda, rebola mais que suas primas” me traziam só de pensar em chegar em reuniões de família chegava a ser cruel. – Completou João.
Mas independente dos pontos que não acrescentam, com persistência os 3 são referência dentro do segmento que escolheram seguir e vestem a camisa de forma veemente da comunidade que representam.
Em soma, o trio de artistas que integra o casting da agência Prado comunicação, influencia diretamente mais de 4,6 milhões de pessoas. E sem papas na língua pregam o amor, empatia e tolerância em suas fontes de comunicação pro Brasil e pro Mundo.