Do Assédio ao lucro: Contadora larga emprego em multinacional e começa a vender conteúdo +18 após sofrer abusos no trabalho

“Sempre me viram como um pedaço de carne, era difícil me levarem a sério, enquanto outras funcionárias podiam se vestir como queriam, eu levava advertência do RH quando usava roupa justa.”

Bibiane, uma contadora de Porto Alegre, enfrentou anos de assédio e desrespeito no ambiente corporativo. “Sempre fui importunada por chefes e colegas. Recebia e-mail e ligação no meu ramal de homens que eu nem conhecia, me chamavam para sair, faziam comentários baixos sobre meu corpo. Em situações de hierarquia, já me senti acuada e até passaram a mão em mim para resolver minhas demandas de trabalho com prioridade”, relata. Diante dessas adversidades, ela transformou sua vida de maneira radical e agora é uma das proprietárias da Wishme, uma plataforma de entretenimento adulto que está revolucionando o mercado.

Com 10 anos de experiência em multinacionais como Thyssenkrupp Elevadores, Massey Ferguson e Yara Brasil Fertilizantes, Bibiane trocou a rotina corporativa pela criação de conteúdo adulto. Durante sua carreira, ela alcançou cargos de liderança, apurando impostos e desempenhando funções de alta responsabilidade. No entanto, o ambiente de trabalho era constantemente marcado por assédios e advertências sobre sua vestimenta. “Enquanto outras funcionárias podiam se vestir como queriam, eu levava advertência do RH quando usava roupa justa. Era uma verdadeira caça às bruxas”, comenta.

Decidida a se afastar do ambiente tóxico e usar sua experiência para criar um novo caminho, Bibiane encontrou na criação de conteúdo adulto uma forma de ganhar a vida. “Cansada da hipocrisia do mundo corporativo, resolvi vender fotos e vídeos íntimos meus. Já que eles tanto querem me ver”, diz ela.

A mudança trouxe não apenas um novo ambiente, mas também uma nova atitude e qualidade de vida. Bibiane, que sofreu anos de assédio e desrespeito, agora controla sua imagem e corpo. “Sempre me viram como um pedaço de carne. Era difícil me levarem a sério, pois a maioria dos chefes eram homens que não me respeitavam, mesmo eu sendo uma das melhores funcionárias”, afirma.

Hoje, além de ganhar muito mais dinheiro com seus conteúdos, Bibiane se sente muito mais feliz e livre. “O que eu ganho agora não é só dinheiro, é liberdade e poder”, conclui.

Essa história de transformação é um grito de liberdade e um tapa na cara do mundo corporativo, revelando as profundezas da hipocrisia que muitas mulheres enfrentam diariamente. Bibiane encontrou sua voz e, com isso, uma nova forma de viver e prosperar, solidificando-se como uma das forças por trás da Wishme.