Comendador Marcelo Lopes: Lançamento de O Menino Sem Nome emociona e provoca reflexão no Brasil

No próximo dia 09 de dezembro de 2025, às 10h, a Assembleia Legislativa de Goiás será palco de um evento que promete marcar profundamente o cenário cultural brasileiro: o lançamento oficial do livro O Menino Sem Nome, escrito pelo Comendador Marcelo Lopes.

Mais do que literatura, a obra é apresentada como denúncia, poesia e ressurreição. Um conto que não embala — ele acorda.

Uma obra que desperta consciências

O livro percorre os trilhos da vida de um garoto anônimo, revelando feridas abertas na memória do Brasil:

  • A família desajustada e o pai ausente.
  • O diagnóstico ignorado pela escola.
  • O hospital psiquiátrico desumano e o sistema que adoecia em nome da cura.
  • A freira rebelde que enfrentou o inferno para salvar um menino.
  • O abraço inesperado que redesenhou destinos.
  • A educação como redenção e o perdão como libertação.

Perguntas e Respostas – Imprensa

  1. De onde surgiu a ideia de escrever este livro?

Marcelo Lopes explica:

“A ideia nasceu quando duas dores se encontraram: a dor coletiva de Barbacena e a dor íntima das infâncias mal cuidadas. Caminhei pelos pavilhões do antigo Hospital Colônia e percebi que algumas histórias não são escolha — são convocação.”

  1. Em alguns momentos, o leitor se vê como o próprio Menino Sem Nome. Essa é a proposta?

“Sim. Ele é personagem, mas também espelho. Representa a parte de cada um que ficou sem palavra, sem nome, sem acolhimento. Quando o leitor se reconhece nele, não está entrando na história, está encontrando algo de si que sempre esteve ali.”

  1. Enquanto psicanalista, você ilustrou situações do enredo baseadas em casos reais?

“Não utilizo histórias de quem me procura. O que levo para a escrita é a sensibilidade de me colocar no lugar do outro. Transito entre o real e o imaginário para criar cenas que não expõem ninguém, mas revelam verdades universais. Nada é literal, mas tudo é verdadeiro.”

  1. Seu livro tem um formato leve de diagramação e não segue uma narrativa amarrada. Por quê?

“Vivemos num tempo fragmentado. O leitor lê no intervalo, no trânsito, na pausa do dia. Escolhi um formato em blocos, quase como sessões, que permite caminhar pela história no próprio ritmo. Leveza na forma, profundidade no conteúdo.”

  1. Como você espera que o leitor se comporte após a leitura?

“Que termine em silêncio — não um silêncio vazio, mas que reorganiza. Que sinta indignação pela crueldade histórica, ternura pelo menino e esperança ao perceber que da ausência também podem nascer caminhos. Se o leitor olhar para si com mais misericórdia e para o outro com mais humanidade, a obra terá cumprido seu papel.”

O evento

O lançamento será um encontro entre literatura, verdade e coragem, reunindo autoridades, escritores, leitores e apoiadores culturais.

Apoio cultural:

  • Rotary Club de Trindade
  • União Brasileira dos Escritores (UBE)
  • Centro Tecnológico Gyn Service

Convite ao público

“Venha. Traga sua presença, sua escuta, seu coração. Histórias assim não podem caminhar sozinhas. Elas precisam ser vistas, sentidas — e compartilhadas.”