Empresas e residências brasileiras passaram a investir, nos últimos meses, em tecnologias de controle térmico, como sensores de presença, termostatos programáveis e sistemas automatizados. A busca é por conforto diante das sucessivas ondas de calor e economia frente ao alto custo da energia elétrica. Segundo estudo publicado na revista científica Millenium, sistemas conectados à Internet das Coisas (IoT) podem reduzir em até 30% o consumo energético.
A tecnologia também possibilita o monitoramento remoto por aplicativos e comandos de voz, com integração a assistentes virtuais como Alexa e Google Assistant. Com a automatização, o controle térmico se adapta ao comportamento dos usuários e aos horários de maior demanda, proporcionando uma climatização sob demanda. Galletti afirma que é possível identificar os períodos de pico de consumo e programar o sistema para operar em modo econômico nesses horários.
Além da economia, os sistemas inteligentes promovem maior qualidade do ar e conforto térmico, com sensores que monitoram níveis de CO₂, umidade e partículas suspensas. Em ambientes corporativos, isso se reflete em mais produtividade e menor índice de absenteísmo. O especialista destaca que a climatização adequada reduz quadros de fadiga, desconforto e doenças respiratórias, especialmente em locais com grande circulação de pessoas.
Com o avanço das ondas de calor e a pressão sobre a infraestrutura de energia, a climatização inteligente deixou de ser tendência e passou a ser fator decisivo de bem-estar e gestão sustentável. Para Galletti, não se trata apenas de conforto, mas de uma escolha estratégica para quem deseja equilibrar economia, desempenho e responsabilidade ambiental.