Banda Cigarros Molhados lança faixa “Raízes Marginais” como manifesto de mudança e inclusão

  • A faixa mistura elementos de Ska com uma pegada hardcore melódica no refrão. O baixo e as guitarras estão bem acentuados nos versos, enquanto os vocais de rap dão o tom nos momentos mais intensos
  • Formada em 2023, a Cigarros Molhados mistura influências de Funky Music, Ska, Punk, Rock Alternativo, Reggae e Rap, com uma forte conexão com as questões sociais, políticas e ambientais que definem a juventude contemporânea

Ouça o single

A banda Cigarros Molhados lança, nesta sexta-feira (29 de agosto), o single “Raízes Marginais” em todos os aplicativos de música, pela Marã Música. A canção é uma poderosa declaração de identidade e resistência, marcada por uma mensagem de união e crítica social, em meio ao cenário político e ambiental que o Brasil e o mundo enfrentam.

“Raízes Marginais” traz à tona um manifesto contra as injustiças e as opressões, abordando questões como a destruição da natureza, a ganância pelo poder e o abandono de povos indígenas, como os Yanomami e Guarani. A letra começa com um grito de resistência: “retomar o que se levou”, mostrando que é possível lutar e superar os obstáculos que a vida impõe. “Quem ensina a guerra não sabe ensinar amor” resume a visão crítica da banda em relação aos conflitos, enquanto o single também valoriza a desobediência como forma de resistência e liberdade: “É desobedecendo que se quebra um ditador.”

“Raízes Marginais” também aborda o respeito às mulheres e a importância do consentimento, sendo um recado direto contra o assédio e a insistência. A canção celebra a cultura e a música, resgatando influências do Ska e do Punk, que representam a resistência e a união, além de reforçar que esse legado nunca morreu e continua vivo na nova geração.

Em termos de sonoridade, a faixa mistura elementos de Ska com uma pegada hardcore melódica no refrão. O baixo e as guitarras estão bem acentuados nos versos, enquanto os vocais de rap dão o tom nos momentos mais intensos. A música transita por diferentes estilos, fundindo o antigo com o novo, mantendo a essência rebelde e autêntica da banda.

O processo de composição teve início durante um ensaio casual, onde a banda se deixou levar pela energia do momento e a inspiração de nomes como Skamoondongos, Sublime e Operation Ivy. A música foi naturalmente construída a partir de uma introdução que remete à “A Grande Volta”, do Charlie Brown Jr., e logo a parte instrumental começou a ganhar forma. “A partir dessa introdução, a parte instrumental da música começou a fluir naturalmente”, contam os integrantes. A letra, já pronta antes da criação da música, só precisou de alguns ajustes para se encaixar perfeitamente na composição. “A bateria foi a última coisa a ser estabelecida e também fez sua parte no quesito de complementar o estilo da música”, explicam.

Com a letra inspirada em um período crítico dos anos de 2019 a 2022, a banda reflete sobre as questões ambientais e políticas que marcaram o Brasil e o mundo. “A letra se inspira em debates da época e atuais sobre desmatamento, mineração ilegal em terras indígenas e a necessidade de proteção da Amazônia”, dizem. “Ela também critica a ditadura e a valorização da desobediência como forma de resistência, que continuam a ressoar em um contexto global onde a democracia é constantemente testada.”

A banda está empolgada com o lançamento, acreditando que o público será tocado pela mensagem de solidariedade e resistência. “Com esse single, queremos nos comunicar diretamente com aqueles que se sentem excluídos. A mensagem de ‘união faz a força’ e a identificação com as ‘raízes marginais’ pode ser um poderoso catalisador de empoderamento, incentivando a solidariedade e a ação coletiva”, afirmam. “A mudança é possível, e a resistência cultural, a solidariedade e o respeito são os caminhos para um futuro mais justo e humano.”

O clipe de Raízes Marginais será lançado no mesmo dia, 29 de agosto, às 11h, e tem direção de Ian Pires, com captação e produção pela própria banda. O clipe foi gravado em um galpão abandonado em Bragança Paulista, SP, e em um estúdio fotográfico na Serra da Mantiqueira, em Extrema, MG. O vídeo, que foi premiado pela Lei de Incentivo à Cultura Paulo Gustavo (LPG) em 2023, traz imagens impactantes de críticas sociais, com projeções no final que criam um ambiente sideral. A produção é um reflexo visual da energia crua e rebelde da música, transmitindo com intensidade a mensagem de resistência.

Formada em 2023, a Cigarros Molhados mistura influências de Funky Music, Ska, Punk, Rock Alternativo, Reggae e Rap, com uma forte conexão com as questões sociais, políticas e ambientais que definem a juventude contemporânea. A banda, que iniciou sua jornada com um EP ao vivo e independentemente, se prepara para lançar mais singles e um EP chamado “Surfando no Caos”.

A banda é composta por:
Vinicius Miguel Leme – Vocalista
Samuel Egidio (Bakalhau) – Baixista
Felipe JP (Snow) – Guitarrista
Gustavo Helena – Baterista

Com “Raízes Marginais”, a banda reafirma seu compromisso com a música que é mais que entretenimento, é uma forma de luta, resistência e reflexão sobre o nosso papel no mundo.

CONFIRA A LETRA DE “RAÍZES MARGINAIS”:

É nois tirando onda no asfalto, surfando o flow

De assalto retomando tudo o que se levou

Por amor, menos dor, sentimento de vigor

Amigo estou contigo aonde quer que você for

Sol raiou , acordou a natureza despertou

Quem ensina a guerra não sabe ensinar amor 

Acredito que a beleza não é o que se ditou

É desobedecendo que se quebra um ditador

Não há paz, dita a guerra fala muito e nada faz

Destrói a própria terra e crê num valor fugaz 

Queimada nas florestas, índios deixados pra trás

Covarde, assassino, ditadura nunca mais!

Raízes de um povo Yanomami e Guarani 

Orgulho da bandeira, os guerreiros tão aí

No corre pela vida vivem outra dimensão

Defendem as barreiras, mente longe e pé no chão

Gente proibida, nós somos ilegais 

Selvagens na cidade, contra os capitães  

Como o vento nos telhados, somos forças siderais

Falhas do sistema, Raízes Marginais

Se liga seu moleque vou te passar a visão, se a mina não te quer aprenda a ouvir um não

Se ficar no pé dela, vai arrumar um problemão

Se acha pra caralho e ainda quer vir no meu show?

Se fala pelas costas nunca foi amigo meu

Os Cigarros tão na área, só quem assistiu viveu

Representando no Ska e o Punk nunca morreu

A união faz a força e o amor prevaleceu

Gente proibida, nós somos ilegais 

Selvagens na cidade, contra os capitães  

Como o vento nos telhados, somos forças siderais

Falhas do sistema, Raízes Marginais

 

Sobre Marã Música:

Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais.

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