Tropa da Solidariedade já impactou mais de 20 mil famílias em vulnerabilidade social por meio da arte urbana, da educação e da alimentação no Centro do Rio desde a pandemia, mas enfrenta dificuldades para seguir em atividade
A Tropa da Solidariedade, projeto social atuante no coração da Lapa, Rio de Janeiro, faz um apelo urgente à sociedade: precisa arrecadar R$ 50 mil para continuar transformando vidas. Sem apoio no Brasil, o seu fundador, o rapper Shackal, vai em busca de investimentos no Canadá. No entanto, não tem recursos para fazer a viagem a Vancouver que pode virar esse jogo e evitar a paralisação de atividades que impactam milhares de pessoas.
Desde a sua fundação, no início da pandemia de Covid-19 em 2020, a Tropa da Solidariedade já distribuiu mais de 2 mil cestas básicas e serviu mais de 5 mil refeições a pessoas em situação de rua. Além disso, oferece cursos, oficinas e acolhimento a jovens e famílias em vulnerabilidade social. São mais de 20 mil famílias beneficiadas com a iniciativa.

Um dos precursores da cena do Hip Hop no Rio de Janeiro, Shackal foi do céu ao inferno, caindo no vício em drogas e chegando até a viver nas ruas da Lapa. Há quase uma década, ele superou todas essas adversidades abraçou a atuação social como propósito de vida, movimentando diversas ações até a fundação da Tropa da Solidariedade, durante a pandemia de Covid-19, em 2020.
– Depois de vencer as ruas, o vício e transformar dor em poesia, dediquei minha vida à Tropa da Solidariedade. Precisamos dessa ajuda para continuar essa missão e expandir nossas ações. Cada apoio nos leva mais longe. E leva cada vez mais gente junta – destaca Shackal.
Para doar, acesse https://www.vakinha.com.br/vaquinha/shackal-vancouver-canada
Sobre a Tropa
A Tropa da Solidariedade atua no auxílio à população em situação de rua e famílias periféricas e na revitalização do Centro do Rio de Janeiro desde 2020. A iniciativa foi criada pelo rapper Shackal logo no começo da quarentena imposta pela pandemia de Covid-19, por conta do agravamento dos problemas enfrentados por quem vive em vulnerabilidade social na região. Desde então, a “Tropa” passou a ajudar as pessoas mais vulneráveis e à margem da sociedade com itens básicos de higiene e de alimentação, com alimentos orgânicos obtidos diretamente com pequenos agricultores fluminenses e, através de mutirões, juntam um grupo numeroso e diverso de voluntários para preparar refeições e distribuir aos moradores em situação de rua. O movimento, que já impactou mais de 20 mil famílias em mais de 50 ações.
A ocupação e a revitalização do espaço público estão entre as prioridades da Tropa, que está desenvolvendo um projeto ousado nesse sentido, baseado na experiência bem-sucedida implementada em São Paulo com o Beco do Batman. A ideia é transformar o Beco dos Carmelitas, ponto abandonado na região, num ponto de interseção entre cultura, arte, educação, empreendedorismo e impacto social. A partir de uma série de ações culturais, passará a ser o “Beco do Pantera”, espaço totalmente revitalizado através do grafite, criando uma galeria de arte a céu aberto. O nome faz referência a outro super-herói: o Pantera Negra. As ações começaram antes da pandemia, com intervenções estruturais, como o sistema de iluminação, mas foram paralisadas por conta da quarentena. Por meio da Tropa, Shackal voltou seus esforços, então, para o auxílio às pessoas em vulnerabilidade social.
Rede social: https://www.instagram.com/tropadasolidariedade/