Byel discute o impacto das novas mídias e da IA na influência digital

Criador comenta como algoritmos, formatos e plataformas estão redefinindo o papel dos influenciadores

O cenário da influência digital no Brasil vive uma fase de transição. Antes centrada na viralização e no volume de seguidores, hoje ela se volta para estratégias mais ajustadas, formatos emergentes e o uso de inteligência artificial (IA) como parte da comunicação. Nesse contexto, o criador Byel tem se posicionado como voz representativa dessa nova etapa.

Ele afirma que a IA já não é apenas ferramenta de automação, mas elemento estrutural das narrativas online. “Os algoritmos modificaram o que era visível e o que deixávamos visível quem entende isso tem uma vantagem”, afirma.

Especialistas afirmam que o mercado digital exige agora preparo técnico e consciência de impacto. Em vez de “aparecer”, o influenciador passa a gerir presença, propósito e relevância. Byel, que iniciou sua produção ainda jovem, incorporou esse passo na sua trajetória.

Ele observa que as plataformas estão mais segmentadas e que o público se torna mais seletivo. Para ele, isso exige adaptação: “Não basta publicar é preciso saber como e para quem”.

A mudança também envolve modelos de monetização, métricas de engajamento e expectativas de retorno. Profissionais apontam que a influência se aproxima cada vez mais de consultoria de marca e não apenas de entretenimento. Byel vê nisso uma oportunidade e um desafio: manter identidade enquanto opera em ambiente técnico.

Na prática, ele tem experimentado formatos híbridos, que unem vídeo, texto e ferramentas de IA para conectar criadores e públicos. Esse modelo, mais elaborado, segundo ele, tende a definir a próxima geração de influenciadores.