Engenheiro mecânico com trajetória internacional, Hugo se destaca por liderar equipes e capacitar trabalhadores em metodologias de qualidade e segurança, contribuindo para a inclusão e o fortalecimento da mão de obra industrial nos EUA
O engenheiro mecânico Hugo Rocha Andrade, que há mais de duas décadas atua na multinacional Norma Group, transformou sua experiência técnica em um papel central na formação e desenvolvimento de equipes industriais. Líder responsável por treinar novos colaboradores em processos de qualidade, segurança e inovação, Hugo tem contribuído não apenas para o crescimento produtivo, mas também para a inclusão de diferentes perfis no mercado de trabalho.
Entre suas atribuições, estão o treinamento em metodologias como 5S, Kaizen e Problem Solving Procedure (PSP), além do acompanhamento de novos profissionais no sistema interno de produção da companhia. Esse trabalho permite que a empresa mantenha padrões globais de eficiência ao mesmo tempo em que capacita trabalhadores locais, fortalecendo a base da indústria americana. “Meu papel é garantir que cada novo integrante da equipe tenha condições de crescer e contribuir. É assim que a indústria evolui de forma sustentável”, afirma Andrade.
O impacto desse tipo de liderança se reflete em números. Segundo estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), empresas que investem em programas estruturados de treinamento têm aumento médio de 17% na produtividade por trabalhador. Nos Estados Unidos, a National Association of Manufacturers (NAM) estima que o déficit de mão de obra qualificada pode chegar a 2,1 milhões de vagas até 2030, o que reforça a importância de especialistas como Hugo na preparação de talentos para o setor.
Além do aspecto técnico, Hugo também desempenha papel relevante no acolhimento e integração de diferentes culturas dentro da empresa. Bilingue, com fluência em português e inglês, ele atua como facilitador entre trabalhadores de diferentes origens, promovendo inclusão e diversidade no ambiente de produção. Esse diferencial tem ganhado relevância, já que, segundo dados do U.S. Bureau of Labor Statistics (BLS), cerca de 19% da força de trabalho industrial americana é formada por imigrantes, muitos em busca de qualificação e estabilidade.
A responsabilidade social atrelada ao treinamento de equipes também impacta diretamente a economia. O último Boletim Focus projeta crescimento de 2,2% para o PIB americano em 2025, com a indústria sendo um dos motores dessa expansão. O fortalecimento da mão de obra e a formação de talentos são apontados como elementos centrais para sustentar esse avanço, principalmente diante dos desafios de reindustrialização do país.
Para Hugo, o legado da sua atuação vai além da produtividade, “Treinar uma pessoa não é apenas ensinar uma técnica. É oferecer a chance de crescimento profissional e pessoal. Acredito que o futuro da indústria está nas mãos de quem tiver coragem de investir em gente”, finaliza o especialista.