Kica de Castro a fotografa que traz devolta a autoestima para pessoas com deficiência

Kica de Castro a fotografa que  traz devolta a autoestima para pessoas com deficiência

Nascida em São Caetano do Sul, grande ABC de São Paulo. Fez faculdade em comunicação social com ênfase em publicidade e propaganda. Trabalhando em agências entre os anos de 1995 a 2000.
No ano de 2000, comecou a fotografar profissionalmente, eventos sociais e corporativos, o que faz até hoje.
No ano de 2002, Kica foi trabalhar como chefe de fotografia em um centro de reabilitação para pessoas com algum tipo de deficiência física e a demanda eram fotos científicas para prontuário médicos e artigos científicos. Ficando nessa função por 5 anos.
“As pessoas que chegam no estúdio da instituição, não tinham nada de autoestima … tirar foto era um momento de total invasão da privacidade, eles sentiam vergonha.
Resolvi transformar o setor em um estúdio fotográfico com a complementação de espelho, maquiagem e deixar rolar uma boa música durante a sessão … isso quebrou o gelo e as pessoas começaram a perguntar se eu fazia book para uso pessoal.
Assim fiz, usava parte de meu expediente para atender os mesmo, a preço de custo, filme e revelação … pos na instituição eu usava equipamento analógico. “
Fiz uma pesquisa, vi que tudo já tinha na Europa, realmente TUDO.” diz Kica
No ano de 2005, Kica cria um programa de TV, em uma emissora regional, na cidade de Osasco. Hoje usam mais as redes sociais, instagram e youtube.
No ano de 2006, Kica Faz  pós graduação em fotografia e no ano seguinte, 2007, deixa o seu emprego fixo e cria uma agência de modelos exclusiva para profissionais com  deficiência.
Com foco de dar reais oportunidades no mercado de trabalho, como atores nas artes cênicas e publicidades, assim como formar profissionais para editoriais de moda e passarelas.
Ao longo  anos, bons resultados, mas ainda não temos a inclusão como uma realidade. São poucos os trabalhos oferecidos para esses profissionais.
Objetivo do Viver Eficiente é dar voz e visibilidade para a dita minoria de pessoas com deficiência, que são 24% da população brasileira, em torno de 46 milhões de pessoas.
Não focamos no assistencialismo ou capacitismo, aqui de fato é reconhecimento pela eficiência de cada indivíduo.
Nossa missão é provar que beleza e deficiência não são palavras opostas e que os aparelhos ortopédicos são acessórios de moda …

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foto: Kica de Castro