Fabi Mello, do reality show ‘Casa das Pimentinhas’, abre o jogo sobre fase difícil e cita superação

Personagem principal de uma história de superação, a cantora e escritora Fabi Mello, 34 anos, deixou para trás uma infância de traumas para se tornar uma das participantes da ‘Casa das Pimentinhas’, reality show da revista Sexy que reúne as mais belas mulheres do país. Durante o confinamento, ela abriu o jogo sobre sua trajetória e impressionou por seus relatos.

“O título de ‘Pimentinha’ vem para coroar a minha trajetória de superação. No reality quero mostrar que é possível sorrir em qualquer situação, tirar muitas lições frente as dificuldades e viver da arte”, diz. “Sempre sofri por fugir dos padrões, por ser diferente e falar aquilo que penso. Já enfrentei muito preconceito e até abandono. Mas continuo renascendo das cinzas como uma fênix. É essa a mensagem que quero levar”.

Ainda na infância, Fabi conta que foi criada de casa em casa, tendo uma relação difícil com a sua mãe. Anos depois, para sua surpresa, descobriu ter sido adotada. O fato veio à tona durante um velório da família, quando uma tia deixou a informação escapar. “Tudo isso caiu como uma bomba, mas não desanimei. Sofri, mas decidi encarar todos os fatos e buscar minhas realizações. Me tornei mãe e segui meu caminho, buscando melhorar de vida e realizar meus sonhos”.

Foi no teatro de tablado no Rio de Janeiro, onde mora até hoje, que ela se descobriu como artista. E passou a se dedicar à carreira como atriz, cantora e escritora. Passou a retratar sua trajetória de dor e trauma defendendo sempre a posição de mulher livre e autêntica. Também começou a falar mais da sua vida para inspirar outras pessoas.

“Depois de tudo isso surgiu a oportunidade de entrar no reality e mostrar para mim e para as outras pessoas, que posso ser quem eu quiser, mostrar o meu talento e todo o meu potencial, inclusive como modelo”, diz. “E mais do que isso, sem apelar para a vulgaridade. O reality é sim sensual, extrovertido, provocativo, mas muito respeitoso. Mais do que vencer a disputa, a minha missão é inspirar outras mulheres que viveram traumas, mas não desistiram do mundo artístico”.

Fotos: Nelson Miranda / Divulgação